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Graça e paz do Senhor para todos os irmãos que visiatm o blog, esta é mais uma ferramenta que podemos usar para levar a palavra de Deus por vários lugares , agradeço pela visita e que este blog possa ajudá-lo para edificar a sua vida em nome de Jesus.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Estudo pré-discipulado - Maria, mãe de Jesus

Estudo pré-discipulado

Lição 9 - Maria, mãe de Jesus

Lucas 1:26,38

Introdução

Nesta lição veremos algo de muita importância para o nosso entendimento e esclarecimento, no que se diz respeito à pessoa de Maria, esposa de José, mãe de Jesus ( homem ) e dos irmãos de Jesus; Tiago, José, Simão e Judas, além das irmãs não nomeadas ( Mc 6:3) .

Sobre a vida de Maria, as escrituras não nos relatam muitas coisas, mas apesar disso, existem muitas crenças (por parte de outras religiões) com relação à vida de Maria. E veremos à luz da Bíblia, ou melhor dizendo ,conheceremos quem é verdadeiramente e quem foi Maria.

Mas primeiro vamos observar alguns assuntos que muitas pessoas falam sobre Maria ( mãe de Jesus ) que por sua vez são bastante polêmicos , porém incontestáveis quando tendo base nos ensinamentos bíblicos.

1) Maria e as diversas falsas doutrinas sobre ela.

Existem várias doutrinas várias doutrinas em relação à Maria, que por falta de conhecimento bíblico muitas pessoas até acreditam em tais coisas, as quais observaremos algumas delas. Nosso objetivo não é atacar ou hostilizar a crença de ninguém. Mas, sim, examinar o que diz a Bíblia sobre certas atitudes, doutrinas.

a) Maria e a imaculada conceição: É a idéia que para ser mãe do Salvador que não tinha pecado, ela mesma teria que ser isenta de pecado. Deus a teria, portanto, preservado já na sua fecundação da mancha do pecado original. Mas vejamos o que a bíblia nos diz:

(Rm 3:23, 24)."Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; sendo justificados gratuitamente pela sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus"

(Romanos 5:12) - Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram.

Vimos que todos passaram a ter parte no pecado, por causa do primeiro pecado (a desobediência de Adão), assim fica claro que Maria era considerada uma pecadora, mas, contudo ao ser escolhida isso não significa que ela era isenta de pecado. Vamos observar algo interessante:

(Lucas 1:28) - E, entrando o anjo aonde ela estava, disse: Salve, agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres.

Ao se dirigir á Maria, o anjo a chama de agraciada, e não de imaculada. Agraciada quer dizer, cheia de graça, mas não que a graça era dela própria, mas ela era agraciada por Deus, a graça provém de Deus. O mensageiro de Deus a chama de "agraciada", ou seja, que ela era alvo de um favor especial de Deus, e não que fosse fonte de graça. Deus achou graça em Maria assim como achou graça em Noé. Ser escolhida para conceber a Jesus, não quer dizer que Maria era sem pecados ou a mulher mais perfeita já existente na terra, mas sim em levar uma vida de santidade, uma vida separada para Deus.

b) Maria e a virgindade perpétua: A virgindade perpétua ensina que a mãe de Jesus foi virgem antes, durante, depois do parto, e continuou a sê-lo durante sua vida de casada, de esposa e mãe. Tal doutrina foi definida pelo Concílio Constantinopla II em 553. A insistência católico-romana na virgindade perpétua de Maria objetiva justificar o celibato (estado de uma pessoa que se mantém solteira) dos seus sacerdotes e freiras. A Bíblia, no entanto, fala diferentemente: chama a Jesus de seu filho "primogênito" e não de "unigênito”.

Grávida virgem, deu à luz virgem, isto não podemos negar, agora permanecer virgem até a morte isto é heresia.mais uma vez vamos observar as escrituras.

(Mateus 1:24,25) –“ E José, despertando do sono, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher; E não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe por nome Jesus”.

Em Mateus 1:25 nos leva a entender que após o nascimento de Jesus (e a purificação subseqüente), José passou a conhecer a Maria como esposa e mulher. Maria passou a ter vida matrimonial perfeita e absolutamente normal, no entanto que Maria concebeu a mais filhos .Observe os seguintes versículos :

(Mateus 13:54,55) - E, chegando à sua pátria, ensinava-os na sinagoga deles, de sorte que se maravilhavam, e diziam: De onde veio a este a sabedoria, e estas maravilhas? - Não é este o filho do carpinteiro? e não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, e José, e Simão, e Judas?

(Mateus 12:46,49) - E, falando ele ainda à multidão, eis que estavam fora sua mãe e seus irmãos, pretendendo falar-lhe. - E disse-lhe alguém: Eis que estão ali fora tua mãe e teus irmãos, que querem falar-te. - Ele, porém, respondendo, disse ao que lhe falara: Quem é minha mãe? E quem são meus irmãos? - E, estendendo a sua mão para os seus discípulos, disse: Eis aqui minha mãe e meus irmãos;

(Mateus 12:47) “Disse-lhe alguém: Eis que estão ali fora tua mãe e teus irmãos, e procuram falar contigo.” João 2:12 “Depois disso desceu a Cafarnaum, ele, sua mãe, seus irmãos, e seus discípulos; e ficaram ali não muitos dias.”

Estes versículos nos mostram que Jesus apesar de ter seus discípulos, ele tinha seus irmãos de sangue. E isto concretiza a idéia de que Maria não morreu virgem, e põe fim a idéia de sua virgindade perpétua.

c) Maria : intercessora e mediadora dos homens: Muitas pessoas rezam para Maria interceder por suas vidas, pois consideram ela como a mediadora entre Deus e os homens. Porém a Bíblia nos relata que há somente um mediador entre Deus e os homens.

(I Timóteo 2:5) - Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.

(João 15:16) - Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda.

(Hebreus 7:25) - Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.

Essa doutrina de que Maria é a mediadora entre Deus e os homens, é desmascarada nestes versículos.

d) Adoração a Maria : O culto a Maria é uma desonra a Deus por causa da proibição do uso de imagens. É o problema de se acrescentar algo mais à verdade da Bíblia.
A Bíblia não admite adoração a astros, estrelas, seres animais, pessoas humanas (At 10.25, 26), anjos (Ap 22. 8,9). E cada vez que isso acontecia, Deus exercia Seu julgamento: é só ler o Livro de Juízes, os sermões dos profetas, ou casos, como a morte de Herodes (At 12.21-23).


(Ex 20.3-5)."Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam"

Pois não há sinais de veneração ou culto a Maria no Novo Testamento. Os magos do Oriente não prestaram adoração à estrela, nem a José ou a Maria, mas a Cristo (Mt 2.11); seus presentes foram dados não a Maria ou a José, mas a Jesus; os apóstolos nunca oraram à mãe de Jesus nem lhe prestaram honras especiais; Pedro, Paulo e Tiago não a mencionam em suas cartas; mesmo João, que dela cuidou até sua morte, não a menciona (Jo 19.27). Instalada a Igreja no Pentecoste, o nome "dado entre os homens, em que devamos ser salvos" é o de Jesus (At 4.12).

Um caso que poderia ter sido o primeiro de veneração a Maria foi rechaçado e corrigido na hora por Jesus:

(Lc 11.27, 28) "Ora, enquanto ele dizia estas coisas , certa mulher dentre a multidão levantou a voz e lhe disse: Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que te amamentaste. Mas ele respondeu: Antes bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus, e a observam".

Neste momento algumas pessoas queriam dar a Maria a honra , a veneração , pelo fato dela ter sido a mãe de Jesus, mas contudo O senhor Jesus os repreendeu sabiamente.

Maria também é chamada "Rainha dos Céus" título monstruoso porque era dado à deusa da fertilidade de Canaã, Astarte: "Os filhos apanham a lenha, e os pais acendem o fogo, e as mulheres amassam a farinha para fazerem bolos à rainha do céu, e oferecem libações a outros deuses, a fim de me provocarem à ira" (Jr 7:18 44:17-19, 25). Mas há um só rei , O rei dos Reis , Senhor dos Senhores , a saber Jesus Cristo.

Toda Honra , glória , majestade e louvor seja dada ao Senhor.

Como devemos ver Maria , mãe de Jesus .

Vemos a Maria, mãe de Jesus, com a mesma visão que a Bíblia a vê : "bendita entre as mulheres" (Lc 1:42), e reconhecemos que ela foi um vaso , um instrumento nas mãos do senhor para o seu plano de redenção e salvação do homem. Com todas as gerações nós a chamamos "bem-aventurada" porque cria na palavra de Deus (Lc 1:48), mas não a deificamos, cultuamos ou oramos a ela. Nós a reconhecemos como "bem-aventurada", ainda, porque na sua dedicação à vontade de Deus, na sua fé, na sua obediência, é exemplo para nós. É exemplo e modelo a ser imitado não mais, do que o exemplo do próprio Jesus.
Nós a vemos como mulher de louvor, oração. Seu cântico em Lucas 1:46-55, e que se assemelha em forma e conteúdo ao de Ana (1Sm 2:1-10), é uma linda página de sensibilidade e profunda espiritualidade.

Em Atos 1:14 apresenta Maria em oração com outros crentes, sem ter, porém, autoridade e prioridade sobre o grupo. Piedosa, realizou todos os ritos fixados pela Lei: a circuncisão, a purificação, a apresentação no Templo, e ano a ano realizava uma peregrinação a Jerusalém na Páscoa,. Após o nascimento de Jesus, trouxe duas ofertas. Uma era queimada (simbolizava completa rendição à vontade de Deus); a outra era oferta pelo pecado ( Lv 2:22-24; 12:6-8), isso mostra a sua obediência as leis divinas da sua época.

Queremos insistir no fato que Maria foi mulher de profunda sensibilidade espiritual. Sua fé e sua disposição de servir a Deus nos chamam a atenção, por isso deu uma atenção cuidadosa, à educação de seu filho nas tradições religiosas do seu povo, o povo judeu.

Mas contudo ela engrandecia ao Senhor, sabia que precisava de um Salvador (Lc 1:46, 47). Tinha absoluta consciência de que Jesus era, não só humano, mas também divino e enviado por Deus (Gl 4:4) .

Podemos ver Maria assim como vemos todos os homens de fé relatados na Bíblia , podemos vê-la como nossa irmã na fé. Que por sua vez por levar uma vida de santidade ( separada para as coisas de Deus ) foi escolhida para colocar em prática o plano redentor que brotava do coração de Deus. A salvação do homem pela morte de seu filho , Jesus.

Maria foi mãe de Jesus homem, carne , pois o Jesus divino , cheio de glória já existia desde a eternidade.

Que Deus abençoe a cada um de nós e que possamos ser também agraciados por Deus , no poder e na virtude do Espírito santo.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Fidelidade, fé : O fruto da confiança

Aprendendo através da Palavra ”

Fidelidade, fé : O fruto da confiança Coop. Luiz Cesar

(Lamentações 3:23) - Novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade.

(Provérbios 3:3,4) - Não te desamparem a benignidade e a fidelidade; ata-as ao teu pescoço; escreve-as na tábua do teu coração. - E acharás graça e bom entendimento aos olhos de Deus e do homem.

Introdução

A palavra fidelidade provém da qualidade de ser e permanecer fiel. No entanto para permanecermos fiéis ao Senhor necessitamos de fé. Então podemos concluir que aquele que alicerça a sua fé no Senhor , e somente no Senhor, este poderá permanecer fiel ao Senhor, produzindo assim o fruto da fé ou seja fidelidade.

Poderemos observar que em algumas traduções da Bíblia veremos em Gálatas 5:22, a palavra e em outras traduções a palavra fidelidade, mas contudo podemos entender que são duas palavras diferentes, porém, neste caso, com o mesmo sentido.

Na carta aos Coríntios, o apostolo Paulo, no capítulo 12, escreve a cerca dos dons do Espírto, e podemos observar que neste capítulo, a aparece como Dom do espírito.

(I Corintios 12:9) - E a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar;

Neste caso a fé ,é colocada como sendo um dom do Espírito, este dom é colocado à igreja de forma sobrenatural, determinado pelo Espírito Santo.Esta fé manifesta-se através de curas , milagres, e outras demonstrações do Espírito Santo.

Agora , na carta do mesmo apostolo, endereçada inicialmente às igrejas da Galácia,( Aos Gálatas) , no capítulo 5 :22, o termo aparece como sendo fruto do Espírito.

(Gálatas 5:22) - Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade,, mansidão, temperança.

Neste caso , diferente de dom , a é produzida dentro de nós, nos capacitando a sermos e permanecermos produzindo a qualidade de sermos fies : a Fidelidade.

Também podemos observar que existe uma diferença no sentido da palavra de uma carta para a outra, e o por que desta diferença é que, o apóstolo Paulo visava sempre escrever as cartas , exortando, de acordo com a necessidade da Igreja, por isso concluímos que no caso de Coríntios a necessidade da igreja era exortação a cerca dos dons , e em Gálatas a necessidade de exortação era a cerca de produzir os frutos do espírito.

Nesta lição veremos a fé como fruto do Espírito, ou seja, veremos a fé como capacidade de sermos e permanecermos fiéis. O fruto chamado Fidelidade. E para melhor compreendermos esta fé vamos observar a vida de um personagem que se demonstrou fiel a Deus , em vários aspectos e situações de sua vida , Abraão.

Na vida de Abraão havia tanta fidelidade á Deus, que chegou ao ponto de ser chamado de amigo de Deus.

(Tiago 2:23) - E cumpriu-se a Escritura, que diz: E creu Abraão em Deus, e foi-lhe isso imputado como justiça, e foi chamado o amigo de Deus.

Mas para ter tamanha fidelidade, a ponto de ser chamado amigo de Deus , Abraão teve que ser fiel em vários aspectos e situações de sua vida. Observaremos alguns exemplos.

1. ABRAÃO E SUA FIDELIDADE EM SEU CHAMADO ( OBEDIÊNCIA,RENUNCIA, CONFIANÇA )

Veremos que Abraão demonstrou sua fidelidade a Deus desde o início de seu chamado Gn 12:1,4 . Abrão obedeceu a Deus, sujeitou a vontade de Deus, e além disso teve que renunciar a toda sua família, a sua terra, toda uma vida que havia ali cultivado.

a. Gn 12.1-4, "1 Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. 2 E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção. 3 E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra. 4 Assim partiu Abrão como o Senhor lhe tinha dito, e foi Ló com ele; e era Abrão da idade de setenta e cinco anos quando saiu de Harã".

1.1) “saiu da sua terra” (obediência):Abraão saiu da terra onde havia crescido , para obedecer a um chamado de Deus. Sem questionar, sem reclamar, e sem dúvidas ele se submete a vontade de Deus.

1.2) “da tua parentela e da casa de teu pai” (renuncia):Abraão por se submeter a vontade de Deus , ele teve que renunciar a tudo aquilo que ele havia se apegado , deixar tudo para trás, para prosseguir fazendo a vontade de Deus .E também na nossa vida cristã para sermos fieis a Deus , devemos que encaixar em nossas vidas as renuncias das coisas que não agradam a Deus.

1.3) “para a terra que eu te mostrarei ”(confiança): o mais interessante, não sabia para onde iria,desde o primeiro instante de seu chamado Abraão já teve que depositar toda a suaem Deus. A fidelidade para com Deus nos leva a ter confiança em Deus.

2. FIDELIDADE: TEMOS QUE TER DISPOSIÇÃO PARA SERMOS FIEIS A DEUS

Um pouco mais adiante, na história de Abraão, veremos mais uma vez a fidelidade de Abraão para com Deus , sendo produzida a partir dae de algumas disposições que Abraão teve para que fosse fiel a Deus .

b. Gn 22:1-4 1 E aconteceu depois destas coisas, que provou Deus a Abraão, e disse-lhe: Abraão! E ele disse: Eis-me aqui. 2 E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi. 3 Então se levantou Abraão pela manhã de madrugada, e albardou o seu jumento, e tomou consigo dois de seus moços e Isaque seu filho; e cortou lenha para o holocausto, e levantou-se, e foi ao lugar que Deus lhe dissera.

2.1) DISPOSIÇÃO PARA OBEDECER A DEUS

Mais uma vez a obediência, vem em primeiro lugar, se quisermos ter a verdadeira fidelidade para com Deus temos que ser obedientes a ele.E isto não faltava na vida de Abraão .

Neste texto de Gn 22:1 Deus chama a Abraão e ele demonstra a sua prontidão em obedecer “ Eis me aqui “

A). Sua obediência, é demonstrada na expressão "eis-me aqui", Vs. 1. Esta expressão, é usada também na chamada clássica de Isaías, para o ofício profético, Is 6.8, "Depois disto, ouvi a voz do Senhor que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim" Tal expressão, indica a prontidão à obediência, ou seja a disposição para o serviço.

Quantos de nós estamos dispostos a dizer para o Senhor Eis-me aqui “. O princípio da fidelidade é a obediência ao Senhor.

E o mais importante Deus sempre deixa o ponto a ser obedecido sempre bem esclarecido.

Ex: Os Dez mandamentos

B). Gn 22:2 Deus revelando a Abraão o ponto principal a ser obedecido, "E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi".

Não seria algo fácil a ser cumprido. Muitas vezes, Deus pede que nós o obedeçamos em situações difíceis. Mas Abraão mais uma vez se prontifica a obedecer a Deus, se prontifica em ser fiel a Deus e vai mais uma vez atender voz de Deus.

Sem questionar Abraão coloca em prática o processo de obediência,

Gn 22:3 - "Então se levantou Abraão pela manhã de madrugada, e albardou o seu jumento, e tomou consigo dois de seus moços e Isaque seu filho; e cortou lenha para o holocausto, e levantou-se, e foi ao lugar que Deus lhe dissera".

E é neste verso que eu vejo mais uma disposição de Abraão que fez com que ele fosse fiel a Deus.

2.2) DISPOSIÇÃO PARA TER COMPROMISSO COM DEUS

Compromisso : Obrigação ou algo que se assume

Gn 22:3 - "Então se levantou Abraão pela manhã de madrugada, e albardou o seu jumento, e tomou consigo dois de seus moços e Isaque seu filho; e cortou lenha para o holocausto, e levantou-se, e foi ao lugar que Deus lhe dissera".

Alguns autores acham que Abraão levantou cedo, (bem cedo), em razão de não ter conseguido dormir durante a noite, por causa da importância da exigência de Deus.

Abraão além de ter disposição para obedecer, renunciar, ele tinha disposição para ter compromisso com Deus. Deus quer que tenhamos compromisso com Ele.Tanto na obra como no modo de viver.

As vezes marcamos um compromisso na Igreja , que seja com o pastor, uma reunião, seja com o responsável dos cultos nos lares, com círculo de oração, (uma vez que quando fazemos um compromisso em prol da obra , não fazemos um compromisso com homens , mas sim com Deus,) e deixamos este compromisso , por algo que vai nos satisfazer.

Mas Abraão não, ele teve a disposição de cumprir o compromisso que ele tinha com Deus.

Está aí um ponto muito importante para aprendermos com Abraão a termos fidelidade para com Deus: O COMPROMISSO

2.3) DISPOSIÇÃO PARA CONFIAR EM DEUS

Voltemos à ordem de Deus:

GN 22: 2, "E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi". Deus pediu a Abraão o filho da promessa. Deus já havia dito a Abraão que de Isaque, surgiria uma grande nação, Como Deus poderia destruir o filho da promessa? Gn 15.1-5 ( Ler ).

GN 22: 7-8, "7 Então falou Isaque a Abraão seu pai, e disse: Meu pai! E ele disse: Eis-me aqui, meu filho! E ele disse: Eis aqui o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto? 8 E disse Abraão: Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho. Assim caminharam ambos juntos".

Vejam a expressão: "Deus proverá". Temos aqui um dos nomes mais importantes de Deus:

Elohin Jiré, Jeová Jiré , o Deus Provedor.

Mas o que leva a Abraão a ter esta confiança em Deus : As palavras de Deus.
Existem alguns pontos que levaram Abraão a confiar que Deus não levaria o seu filho:
a. Isaque era o filho da promessa. E a partir de Izaque surgiria uma grande nação.
b. Deus nunca permitiria e nem exigiria sacrifícios humanos em atos de culto, uma vez que tal prática sempre foi condenada nas Escrituras:

c. Abraão confiou que embora chegasse a sacrificar seu filho, Deus o ressuscitaria imediatamente, em razão de sua Palavra empenhada.

Não surgiu dúvida na vida de Abraão, e uma das mais fortes armas de Satanás é colocar dúvidas sobre a palavra de Deus , para que o homem não seja fiel ao Senhor e a sua palavra. Adão e Eva. Gn 3.1-5 ( ler )

Abraão não teve dúvida em obedecer a Deus , confiou em Deus e levou seu filho para ser sacrificado, o filho que o próprio Deus sabia que tanto amava.

GN 22: 2, "E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas,...

(Gênesis 22:10) - E estendeu Abraão a sua mão, e tomou o cutelo para imolar o seu filho;

E aqui neste momento eu vejo outra disposição que Abraão tinha para que o fizesse ter uma fidelidade verdadeira a Deus.

2.4) DISPOSIÇÃO PARA AMAR A DEUS ACIMA DE QUALQUER COISA

Certamente, Abraão amava muito a seu filho Isaque, sendo isto percebido por Deus, É o que podemos deduzir da expressão:

(GN 22: 2) E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi.
Porém, acima do amor que tinha por seu filho, Abraão deveria amar ao Deus Eterno acima de qualquer coisa. Esta era a prova que o Senhor queria ver e realmente Abraão demonstrou, a sua fidelidade para com Deus .

(Gênesis 22:10) - E estendeu Abraão a sua mão, e tomou o cutelo para imolar o seu filho;

(GN 22:12) "Então disse: Não estendas a tua mão sobre o moço, e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes a Deus, e não me negaste o teu filho, o teu único filho".

Com este ato , Abraão demonstra a Deus que mesmo sendo o seu filho ele ofereceria - o em sacrifício a Deus, pois ele ( Abrão) amava seu filho, mas contudo, amava a Deus em primeiro lugar.

Conclusão

Com estas atitudes Abraão demonstrou a sua fidelidade a Deus, e aprendemos que não basta sermos fieis a Deus somente de palavras, mas de atitudes . A obediência, o compromisso, a renuncia, e o amor a Deus são atitudes que nos levam a sermos e permanecermos fieis a Deus.

Contudo depois de observarmos a vida de Abraão, poderemos analisar a nossa vida para observarmos se temos este fruto importante em nossa vidas A FIDELIDADE.

a. A disposição para obedecer a Deus em quaisquer circunstâncias. Abrão mesmo sendo em uma situação muito difícil, ele obedeceu a Deus sem questionar. E nós Temos sido obedientes a Deus em quaisquer circunstâncias, ou procuramos questionar Deus, mostrando resistência no processo de obediência?

b. A disposição para ter compromisso com Deus. Abrão nos mostra que mesmo sendo algo muito difícil , ele não deixou o seu compromisso de lado. Ele estava disposto, preferia sacrifcar seu filho do que sacrificar o seu compromisso com Deus. E nós será que estamos sacrificando as nossas vidas pelo compromisso, ou muitas vezes sacrificamos o nosso compromisso para vivermos nossas vidas?Como estamos fazendo?

c. A disposição para confiar em Deus. Vimos que mesmo tendo sido provado, a ponto de ter que sacrificar o filho da promessa, Abraão confiou em Deus e tinha certeza que a ordem de Deus não chegaria até as últimas conseqüências. Temos nós confiado em Deus a ponto de entregarmos as decisões mais importantes de nossa vida em suas mãos?

d. A disposição de amar a Deus sobre todas as coisas. Apesar de amar ao seu filho Abraão chegou ao ponto de quase sacrificá-lo para demonstrar a sua fidelidade a Deus. Será que seremos capazes de tal atitude para demonstrarmos a nossa fidelidade a Deus?

Para demonstrarmos a nossa fidelidade a Deus em primeiro lugar devemos que sacrificar o “nosso eu”,e deixar o Senhor operar em nossas vidas. Deixar que pela fé estas atitudes possam nos fazer chegar a verdadeira fidelidade a Deus.

Não nos esqueçamos, a fidelidade é um fruto, mas somos nós que plantamos o que queremos colher. Se quisermos colher fidelidade temos que plantar atitudes como fez Abraão. Graça e Paz a todos..........

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Longanimidade ou Paciência: o fruto da perseverança

“Aprendendo através da Palavra ”

Longanimidade ou Paciência: o fruto da perseverança (Dc. Lindauro)


Essa é uma característica cristã que se caracteriza por não se sentir ofendido ou provocado facilmente.

(Romanos 12:12) - Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração;

Introdução

O exercício da paciência é uma qualidade bastante difícil nos dias em que vivemos, principalmente devido ao corre-corre de nosso dia a dia, mas é de imprescindível importância para o crente que deseja ir morar no céu.

É nos momentos de maior tensão que somos testados nessa qualidade do fruto do ESPÍRITO que está implantada em nós.

É notado e louvado o cristão que consegue ser paciente diante das adversidades que surgem em seu viver terreno.

Somente com a ajuda do ESPÍRITO SANTO é que conseguimos exercer paciência e ajudar aos que estão a nossa volta, a passar pelas tribulações do cotidiano.

Longanimidade: é traduzida na Bíblia também como paciência e comunica a idéia de sofrer durante um longo tempo. A palavra nos ensina que uma conseqüência da presença do Espírito Santo em nossa vidas é que nós somos longanimos .Ao mesmo tempo a palavra não indica que a presença do espírito santo nos insente dos sofrimentos , e sim nos prepara para eles

(João 16:33) - Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.

Se os crentes não tivessem aflições , não teriam nenhuma necessidade de longanimidade ou seja Paciência.

Longanimidade é um dos Frutos mais difíceis de se produzir na vida cristã; pois somente mediante as provações que saberemos se somos longanimos ou não. Pois a longanimidade é a capacidade de sofrer provações sem se desanimar, suportando-as até o fim . É muito fácil estar tranqüilo onde só existem as bênçãos, mas é na provação que mostramos este dom de Deus , a Paciência.

1. A paciência e os aspectos na vida Cristã

A palavra paciência trata-se de esperar no Senhor , sem perder a esperança mesmo que ocorram falhas e insucessos, esta virtude capacita o crente para exercer o domínio próprio, diante das provações, ou seja, ele não se precipita em “acertar as contas” ou punir , ao mesmo tempo resiste ao prolongamento das provações.

Há forte relação entre a paciência e os outros aspectos da vida cristã. A seguir, consideraremos algumas delas à luz das Escrituras.

a) A paciência e o sofrimento

Ninguém chega ao fim desta vida sem uma boa dose de sofrimento, isso faz parte de nossa aprendizagem,

(Salmos 119:71) - Foi-me bom ter sido afligido, para que aprendesse os teus estatutos.

È a escola da vida . As provações podem ser comparadas ao trabalho de cães guardadores de ovelhas, que mantém as ovelhas perto de seus pastores. As provações funcionam como disciplina do Pai divino em prol de nossa santidade.

(Hebreus 12:11) - E, na verdade, toda a correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas depois produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela.

O maior exemplo conhecido biblicamente como o homem de maior paciência estando em sofrimento é com certeza Jó.

(Tg 5.11) Como sabeis, temos por bem-aventurados os que perseveraram. Ouvistes da paciência de Jó, e vistes o fim que o Senhor lhe deu.

b) Paciência e perseverança

Muitos tradutores da Bíblia alternam as palavras paciência e perseverança.

Esta fala de capacidade destinada a superar obstáculos e manter-se fiel ao que se crer na palavra de Deus , independente da situação.

Ao lermos;

(Colossenses 1:9-11) - Por esta razão, nós também, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós, e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e inteligência espiritual; Para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda a boa obra, e crescendo no conhecimento de Deus; Corroborados em toda a fortaleza, segundo a força da sua glória, em toda a paciência, e longanimidade com gozo;Aprendemos a perseverar com paciência na fé cristã.

C)Paciência e paz

A paciência , como fruto espiritual , é u recurso poderoso para apaziguar uma situação.

(Provérbios 15:18) - O homem iracundo suscita contendas, mas o longânimo apaziguará a luta.

O homem paciente não será controlado por impulsos, nem pela raiva, ao contrário , demonstrará a paz de Deus em ações, palavras e relacionamentos.

d) Paciência e força

No mundo a força está associada ao indivíduo fisicamente capaz ou alguém que está sendo fortemente vigiado ou protegido.

Entretanto na Bíblia ser forte é ser longanimo

(Provérbios 16:32) - Melhor é o que tarda em irar-se do que o poderoso, e o que controla o seu ânimo do que aquele que toma uma cidade.

e) Paciência e perdão

Para suportarmos e perdoarmos uns aos outros com amor , precisamos do fruto celeste da paciência.

Jesus contou aos discípulos a história de um servo incompassível e ingrato, o qual depois de haver sido perdoado por seu credor negou o perdão a um conservo seu. Mt 18: 21 ao 35

Diante disso o senhor daquele homem entregou-o aos carrascos até que lhe pagasse toda a dívida , depois o mestre acrescentou : “ Assim vos farás também meu Pai, se do coração não perdoardes cada um o seu irmão a suas ofensas.”

f) A fé acrescida de paciência

A fé é vital para o cristão, porquanto o justo viverá por meio dela, todavia ela tem que ser submetida a provas, a fim de refinar-se e a paciência ajuda-nos a resistir este processo. A fé , a paciência e as promessas e Deus estão relacionadas na bela paisagem de :

(Hebreus 6:11,12) - Mas desejamos que cada um de vós mostre o mesmo cuidado até ao fim, para completa certeza da esperança; - Para que vos não façais negligentes, mas sejais imitadores dos que pela fé e paciência herdam as promessas.

2. Os tríplice aspecto da paciência

a) A paciência de Deus

Se considerarmos a paciência sob aspecto divino, talvez ,compreenderemos melhor o seu valor como fruto do espírito como constatamos GALATAS 5:22. A paciência descreve a natureza e o caráter de Deus .

Assim Deus se descreveu a Moisés : Jeová, o Senhor Deus misericordioso e piedoso, tardio em ira e grande em beneficência e verdade. Que guarda a beneficência em milhares que perdoa a iniqüidade , e transgressões e pecado.

(Êxodo 34:6,7) - Passando, pois, o SENHOR perante ele, clamou: O SENHOR, o SENHOR Deus, misericordioso e piedoso, tardio em irar-se e grande em beneficência e verdade; - Que guarda a beneficência em milhares; que perdoa a iniqüidade, e a transgressão e o pecado; que ao culpado não tem por inocente; que visita a iniqüidade dos pais sobre os filhos e sobre os filhos dos filhos até à terceira e quarta geração.

A descrição de Deus neste versículo fala da longanimidade divina em seu relacionamento com o homem, e que é tema constante ao longo das escrituras.

b) O cristão e a paciência

A paciência como fruto do Espírito no crente é essencial no relacionamento doméstico.

O lar é um campo fértil para a produção deste fruto. È necessário revestir desta virtude para criar os filhos com amor e disciplina correta. O marido e a esposa precisam praticar-la um com o outro, a fim de preservarem seu relacionamento amoroso.

Todos os aspectos da paciência divina : longanimidade, paciência, auto controle, serenidade, tardio em irar-se, capacitado para suportar, perseverança e perdão, podem ser produzidos em nós pelo Espírito Santo, a medida em que somos chamados a exercê-los diariamente em nossos relacionamentos.

Aqui a principal aplicação para a nossa vida é recorrermos ao espírito Santo, sempre que nos deparamos com uma situação onde a prática desta virtude seja indispensável.

c) A paciência e o ministério

Este fruto é indispensável na vida e no trabalho do ministro do evangelho. A paciência também é indispensável para a liderança no trato com as pessoas.

Paulo instrui a Timóteo a cerca da necessidade de ministrar com paciência.

(II Timóteo 4:1,2) - CONJURO-TE, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino, - Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.

Em outras palavras o trabalho do ministro – orar, ensinar, corrigir, repreender, exortar, incentivar e todos outros deveres devem ser realizados com toda longanimidade com toda paciência. Sem o fruto do espírito isto é impraticável.

Conclusão

Normalmente ensinamos sobre a paciência de Jó , este personagem bíblico sofreu por muito tempo, e esperou no Senhor pacientemente antes de serem restituídos sua saúde , sua família e bens.

Moisés esteve quarenta anos aperfeiçoando a fim de desenvolver seu potencial para a obra do Senhor. Paulo esteve pacientemente no deserto por três anos para entre outras coisas desaprender que muito ele sabia de errado.

Em Tiago 5:8 recebemos o seguinte conselho: Sede-vos também pacientes , fortalecei o vosso coração, porque a vinda do Senhor está próxima.

O desenvolvimento da paciência no interior do crente é essencial para o seu amadurecimento espiritual.

(II Pedro 1:5- 8 ) - E vós também, pondo nisto mesmo toda a diligência, acrescentai à vossa fé a virtude, e à virtude a ciência, - E à ciência a temperança, e à temperança a paciência, e à paciência a piedade, - E à piedade o amor fraternal, e ao amor fraternal a caridade. - Porque, se em vós houver e abundarem estas coisas, não vos deixarão ociosos nem estéreis no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo.