A Igreja enfrenta muitas situações conflitantes, cristãos que vivem a buscar posições, atenções, louvores, reconhecimento, elogios e bajulações. Ao invés de dar graças e reconhecimento a Deus.
Com atitudes de justiça própria, salientando as falhas e fracassos dos outros e, ao mesmo tempo assumindo uma postura de que nunca está errado, ou propenso ao erro. Exaltando suas experiências, conhecimentos e realizações. Alguns tendem a ficar irados, com invejas ou atitudes de competição quando os outros se saem bem ou são admirados, criticando seu sucesso. Donde vêm as guerras e contendas entre vós? Porventura não vêm disto, dos vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam? Cobiçais e nada tendes; logo matais. Invejais, e não podeis alcançar; logo combateis e fazeis guerras. (Tg 1.1,2).
Queremos falar desse inimigo, o Orgulho, quem nunca o enfrentou? Quem consegue suportá-lo? Observamos que quanto mais orgulho a pessoa tem, menos ela o tolera nos outros. Como todo pecado ou defeito, não suportamos nos outros quando temos em nós, tendemos a julgar os outros pelo nosso reflexo, nossos defeitos que enxergamos neles.
Mical repreende Davi, que dançava junto ao povo sem se sentir superior por ser rei, demonstrou orgulho, desprezando Davi, e foi severamente punida por isso (2 Sm 6. 14-23). Esse inimigo tão terrível é responsável por interromper a obra de Deus em muitos de seus filhos. O orgulho é difícil de ser discernido porque leva a pessoa a ter um conceito alto demais de si mesma. Ela pensa que seu conceito não é elevado, sendo próprio do orgulho criar autoconfiança e expulsar qualquer suspeita de mal em relação a si próprio.
Podemos identificar o orgulho por seus frutos, atitudes, as pessoas orgulhosas geralmente são assim:
· Pensam não precisar de instrução, terá a tendência de prontamente rejeitar a oferta de ajuda nesse sentido. Por outro lado, a pessoa humilde é como uma criança que facilmente recebe instrução, a humildade capacita a ouvir advertências.
· Tendem a falar dos pecados dos outros, resistência de alguns crentes à santidade. A pura humildade cristã, porém, se cala sobre os pecados dos outros ou, quando fala a respeito deles é com tristeza e compaixão.
· Criticam os outros cristãos por sua falta de crescimento na graça, falam freqüentemente de quase tudo que percebem nos outros em termos extremamente severos e ásperos. Muitas vezes, sua crítica é direcionada aos irmãos da sua igreja e a pessoas que são seus superiores. Enquanto o humilde vê seu próprio coração, tratam o irmão com humildade e mansidão.
· Comportam de modo diferente na sua aparência exterior, assumem um jeito diferente de falar, de se expressar ou de agir. Procura se colocar numa posição onde possa ser visto e observado como uma pessoa distinta ou especial.
· Dão muita atenção à oposição e a injúrias; tendem a falar dessas coisas freqüentemente com um ar de amargura ou desprezo. A humildade cristã, em contraste, leva a pessoa a ser mais semelhante a Jesus que, quando foi maltratado não abriu sua boca, mas se entregou em silêncio àquele que julga retamente. Para o cristão humilde, quanto mais clamoroso e furioso o mundo se manifestar contra ele, mais silencioso e quieto ficará.
Uma pessoa sob a influência de orgulho tende mais a instruir mais do que a fazer perguntas. Tal pessoa naturalmente assume ar de mestre, pensa que todos precisam do que ela tem para oferecer, assumem muitas coisas para si mesmas. A humildade cristã traz a disposição de honrar a todas as pessoas.
Que possamos estar sóbrios e vigilantes contra esse inimigo.
Todavia, dá maior graça. Portanto diz: Deus resiste aos soberbos; dá, porém, graça aos humildes. Sujeitai-vos, pois, a Deus; mas resisti ao Diabo, e ele fugirá de vós. Chegai-vos para Deus, e ele se chegará para vós. Limpai as mãos, pecadores; e, vós de espírito vacilante, purificai os corações. (Tg 1.6-10).
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